17 de dezembro de 2020

 



Há uma linha tênue envolvida em mistérios que orienta o fluxo do movimento entre o dia e a noite, a vida e a morte, o consciente e o inconsciente. 

Por mais que a ciência tenha avançado na produção de conhecimento e novas descobertas, ainda estamos imersos num vasto obscurantismo que pouco a pouco vai sendo descortinado, haja visto os estudo sobre o cosmo e o que se apresenta com relação ao buraco negro e novas galáxias; ao que ainda não se conhece sobre aspectos do corpo humano, por exemplo aspectos da funcionalidade do sistema imune, do cérebro e da memória; e como a nossa sobrevivência é afetada com as alterações dos ecossistemas que nos expõe ao contato com microrganismos que se tornam letais.

Caminhamos ignorando essa linha tênue, que mantém o equilíbrio e a harmonia para a manutenção de todas as formas de vida e a funcionalidade do universo, achando que somos os únicos que importam, e com isso pagamos um preço alto.

E quando esse equilíbrio é rompido acontece uma compensação, e esse processo pode ocasionar muito sofrimento e perdas para que a retomada da harmonia se estabeleça, estamos vivenciando um pouco disso com essa pandemia, em que precisamos objetivamente encarar a necessidade de uma reorientação de comportamento perante a vida, assumindo o nosso papel de cocriadores responsáveis e conscientes de que fazemos parte de um Todo maior, influenciando e sendo influenciado, e que não importa qual seja o lugar ou papel no sistema, todos são igualitariamente importantes para o universo, (numa engrenagem por menor que seja a peça, se ela não desempenha bem o seu papel, todo mecanismo estará comprometido).

O autocuidado é uma forma de demonstração de amor a si próprio, ao outro, ao universo e ao Todo, conscientes de que só o amor une, transforma e cura.   

 


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